quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Beijo.

Em meio a uma discussão,delicadamente, ele põe o dedo indicador nos lábios da amada, numa tentativa de fazê-la se calar.
Assustada e sem reação, a menina cala-se e surpreende-se com um beijo.
Beijaram-se e por alguns minutos toda a raiva havia passado.
Um beijo doce, com todo o adocicado da paixão, do prazer, do carinho...
A sensação do encontro dos lábios nunca é tão boa quanto naquele momento.
Quisera ele ser assim todas as vezes, mas infelizmente o que o beijo sana são apenas as mágoas temporárias, cala gritos, mas não apaga fatos.
Ela não entende como pode ser tão doce a boca de quem fala coisas tão amargas. Doce amargo que faz bem. Calou-se sim, beijou sim, mas o coração ainda estava apertado com tanta brutalidade.
Não seria tudo mais simples se fosse como no momento do beijo?
Ela queria que que aquele doce ato tivesse o poder de apagar memórias. Sim! Apagá-las. Com certeza não ia cansar de beijá-lo.
Mas não, as coisas não são simples assim.
A deita em seu colo e faz juras de amor. Ela satisfeita em partes cede, deita-se e deleita-se naquele colo. Seu desejo era que todos os momentos fossem iguais aquele.
Por algum tempo vão ficar bem, o tempo que durar um beijo. Doce pacificador de sentimentos quebrados...

2 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. É assim que certamente, nesses momentos um beijo merece ser dado e recebido!

    adorei aqui, beijos flor.

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