domingo, 18 de setembro de 2011

Furacão, vento, brisa.

Quem segura o vento? Quem há de ser capaz de enclausurá-lo com competência? Quem ousaria? O furacão passou e levou consigo metade do ar que seria inspirado. Resta então, expirar. Resta então aguardar, afinal a vida dá conta de limpar o estrago feito. Por mais que não consiga entender o porque de tudo isso. O furacão um dia vira brisa e a leve brisa irá balançar os seus cabelos, irá tocar na sua face como um leve suspiro de alívio. E toda vez que essa brisa tocar seu rosto, saiba que alguém estará pensando em você. Deliciosamente como brisa que vem do mar num fim de tarde calmo, cheiro de maresia, cor de vida. Tenho certeza que saberá lembrar do furacão como um momento bom, intenso e devastador, mas cheio de beleza e magia depois de ter sido tão doloroso. Ninguém entende quando ele passa, mas depois fica a certeza de que não poderia ter passado em um momento melhor. Nem ontem, nem amanhã, o tempo certo para fazer toda a diferença e ser incrivelmente inesquecível.