sexta-feira, 30 de julho de 2010

Deixa a Angélica falar de pessoas.

Creio que as pessoas são más. E não faço essa afirmação querendo sair ilesa dela, também sou má.
Não porque queremos ser más, mas noso instinto é tão cruel que quando agimos sem pensar acabamos ferindo. Agora imagina quando agimos na intenção de magoar?
Já ouviram dizer que palavras doem mais que qualquer tapa na cara?
Por isso que o melhor a se fazer quando o "sangue sobe" é ficar calado e simplesmente ignorar. Ignorar é a melhor arma para quem quer ferir de verdade.
O orgulho é um dos sentimentos que mais motiva o ser humano, seja negativa ou positivamente.
Sabe quando a pessoa leva um "fora" e sai falando mal pra quem quer e quem não quer ouvir, o que motiva essa pessoa? Orgulho, claro! E digo mais "orgulho ferido", mas não sabe que muitas vezes está sendo cruel consigo mesmo, porque agir dessa maneira acaba "tocando em sua própria ferida".
Eu, particularmente, prefiro deixar que o "tempo dê seu jeito" a procurar meios de sanar esse meu "orgulho machucado".
Fazemos de tudo para sempre sair bem de qualquer situação que nos envolvemos. Mas é claro, quem quer sofrer ou "ficar por baixo"?
Por isso continuo afirmando que somos ruins, usamos de inúmeros meios para conseguir chegar onde queremos. Alguns usam da capacidade, outros usam pessoas...
Mas acho que esse assunto é muito abrangente e ainda não estou preparada para discutir sobre isso.
Quero só entender por que as pessoas acabam se machucando mais ainda para conseguir seu orgulho de volta...
Acho que maturidade tem bastante haver com isso. Pessoas maduras sabem se controlar e saber recuperar aquilo que lhe foi tirado, outras infelizmente tem que aprender com o tempo.
Maturidade, ou você tem, ou não.
Tendo a capacidade de afirmar que somos ruins, podemos observar nossos próprios comportamentos e agir de forma a procurar nos beneficiar sem magoar as pessoas à sua volta.
Como ouvi uma amiga minha falar: "Dor é inevitável, sofrimento é opcional", se podemos não sofrer, por que então tentar usar, denegrir a outra pessoa sendo que isso é uma maneira de mexer na própria dor?
Fica aqui algo para pensarmos juntos...para que agir assim?

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Deixa a Angélica falar de música.

Hoje me vi feliz.
Felicidade que veio do nada, pura e simples felicidade.
Me dei conta que estava com meu violão em mãos e cada nota que saia dele me fazia feliz.
Como pode coisa tão simples trazer felicidade?
Devo concluir que preciso disso mais vezes, visto que por vezes fiquei triste ou aborrecida e nada me fazia sorrir.
A música me faz sorrir, me relaxa, me conforta.
E se para cada momento nosso há uma música, por que então vivemos sem ela?
Deixamos de lado o prazer de ouvir uma boa e velha música, por mais que não tenha letra, por mais que seja um simples violão...
Às vezes ficar sozinho nos faz descobrir esses prazeres que não são ensinados.
Ninguém te indica aumentar o volume quando toca aquela música que tanto gosta, mas quando você o faz aprende que aquilo te traz paz, conforto, alegria, sossego...
Gosto de pensar que a música é necessária para o meu viver.
É por isso que canto...canto para me fazer feliz.
Silêncio e violão...a combinação perfeita para apreciar uma boa música.
Falando em combinação perfeita, vou voltar para a minha...
E se um bom conselho posso dar a alguém é "musicar", verbo delicioso!

terça-feira, 27 de julho de 2010

Deixa a Angélica falar de amizade.

Poucas pessoas conseguem me comover tanto quanto meus verdadeiros amigos.
Por eles eu sou capaz de mover o mundo.
Amizade não é aquela que você encontra em uma mesa de bar, amizade é aquela que você constrói e que assim como qualquer relacionamento tem limites,fúrias, tristezas, alegrias...
Não troco amizade por paixão, não não mesmo!
Paixões vem e vão, são como água de rio, passam rapidamente.
Amizade não, amizade é queda de cachoeira, sempre na mesma direção, firme, forte.
Sou grata por cada amigo que tenho!
Sou grata pelo bem que me fazem.
Pobre não é aquele que não possui bens materiais, mas aquele que não possui amigos.
Visto por esse ângulo, sou rica! Rica de felicidade, aprendizados, brincadeiras, rica de verdade, rica pelos amigos que tenho!
Pode chover, fazer sol, estarei sempre ao lado deles.
Meus amigos me fazem ser mais eu.
Cada um me completa de uma maneira.
E é para vocês que dedico esse post.
Obrigada por cada dia me fazerem ser mais Angélica.

sábado, 24 de julho de 2010

Deixa a Angélica falar de amor.

Todo mundo espera um amor.
É com base nessa afirmação que muitas pessoas dão rumo a vida.
Eu, como não poderia ser diferente, também passei muito tempo da minha breve vida achando que o "certo" seria encontrar "um grande amor", aquele que fizesse meu coração "bater rápido e devagar ao mesmo tempo", que me tirasse o fôlego, que me fizesse feliz...
Besteira!
Isso é ilusão. Pura e medíocre ilusão.
E não digo isso por ter levado "um pé na bunda", ao contrário, por ver que perfeição e sentimentos perfeitos só existem no cinema.
Amor, da maneira que é pregado em novelas, filmes, é uma coisa tão utópica que quando se baseia sua vivência nele, passa a sofrer mais do que quando aceitamos que pessoas são passíveis de erro e em algum momento irão te fazer chorar.
Banalizou-se o amor de tal maneira, que hoje amamos a qualquer um, por qualquer motivo, o tempo todo.
Creio que no fundo, não sabemos o que é amar.
Amor não é se iludir, achar que vivemos num conto de fadas, amor é aceitação, é superação...podemos incluir aí o amor próprio.
Outra coisa que creio também é que sem amor próprio não há a construção de um relacionamento, qualquer que seja.
Amar não é pobremente dizer que se ama, mas mostrar em pequenos gestos o quão importante a pessoa é em sua vida. O quão importante você é na vida.
Simples gestos demonstram amor, "bom dia", "muito obrigada", "por favor"...
Por isso volto a dizer que o amor é utópico. Esquecemos das coisas simples que cerceiam um relacionamento e queremos dizer que amamos?
Não, não amamos. Nos enganamos.
A partir do momento que dermos valor a nós e as pessoas que nos importam realmente, amaremos.
Pedir desculpas, sentir saudade, desejar boas coisas, gentileza, cuidados, isso é amor.
Não essa "coisa" que nos "cospem" e queremos acreditar.
As pessoas que mais disseram que me amavam, foram as que mais me magoaram.
Elas se preocuparam mais em enfatizar a frase "Eu te amo" a realmente amar.
Amor não é uma coisa, um sentimento, um ato, uma frase, mas sim uma junção de coisas boas e ruins.
Tudo que vem do homem não é perfeito.
Amor, portanto não é perfeito!
Você vai basear sua vida numa imperfeição?

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Deixa a Angélica falar...


Dizer o que pensa é muitas vezes uma tarefa árdua para uma pessoa em um meio social.
Às vezes aquilo que pensamos, fere outras pessoas, então guardamos nossas opiniões em meio a 7 chaves.
Como já dizia Sartre: "O inferno são os outros", e (in)felizmente esse inferno nos rodeia. O homem é um ser social.
Sendo esse ser social, as pessoas não deveriam aceitar o que as outras pessoas pensam?
Essa é a lógica, porém há aí muito mais coisas que cerceiam essa relação.
E por que um blog dona Angélica Duarte?
Simples, quero apenas falar o que penso, sem necessariamente pensar se vão ler ou não, se irão gostar ou não. Escrever pelo simples prazer da expressão, pelo simples prazer de destrancar esses sentimentos, achismos, pré-conceitos, descobertas, desilusões...essas coisas que fazem parte do meu dia-a-dia.
E como boa estudante de Psicologia que sou, tenho zilhares de coisas vagando pela minha cabecinha, que de oca não tem nada.
Numa madrugada, resolvo criar um espaço virtual para publicar tudo que me vem de interessante.
Por enquanto, me contento em apenas justificar a criação desse blog.
Não será um diário de uma menina, muito menos um espaço para denegrir a imagem de ninguém (que não seja a minha própria imagem, é claro!), apenas um "desabafo".
Deixa a Angélica falar, e verão que o que penso, pode ser o que pensa também.